Diários de uma Fronteira - Preâmbulo e Capítulo Um
Diários de uma Fronteira
Romulo V. Braga
á castora.
Isso é uma história de ficção.
Preâmbulo
Leitor... Eu espero, faço, imagino e penso. Qualquer coisa é vida.
Escrever é sinceridade que o cinismo não consegue alcançar.
Essa trajetória...
Diante de olhos estranhos, há crédito perante a vida e os outros homens?
A reposta é: tempo. Fazer o que se permite ser possível, sob a pena do Nada.
Tudo foi história, e nada estava errado.
E eis tudo.
Capítulo um.
Numa noite, sozinho no meu quarto, eu estava lendo ou escrevendo algo, quando minha irmã me disse:
- Você tem certeza?
Olhei para trás e a vi parada perto da porta. Seus olhos estavam cerrados naquele ponto que quer mostrar preocupação, e havia uma luz laranja ao fundo:
- Por quê? – perguntei.
- Por que você vai fazer isso?
Eu respondi que nada mais me interessava na vida a não ser conhecimento em geral. Eu costumava a dar essa resposta nessa época. Era a frase de um pensador inglês. Cinco anos depois, porém, todo aquele conhecimento parecia inútil, apesar de pesado. Eu estava tão burro como sempre.
E preguiçoso.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
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